quinta-feira, 10 de março de 2011

Resenha Módulo 1 - Tecnologias e Novas Educações

Resenha do Livro - Escola Aprendente: para além da Sociedade da Informação

BONILLA, Maria Helena. Escola Aprendente: para além da Sociedade de Informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005.


Maria Helena Bonilla é doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. É pesquisadora na área de Educação, com ênfase em Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação e integra o grupo de pesquisa, Educação, Comunicação e Tecnologias, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, inclusão digital, software livre e políticas públicas.
O livro Escola Aprendente: para além da Sociedade da Informação é fruto da pesquisa que a professora Maria Helena Bonilla realizou durante o seu doutorado em educação, entre os anos 1999 e 2002, em Portugal e no sul do Brasil. O material, produzido pela editora Quartet, foi lançado em 2005, aborda as inovações educacionais, as tecnologias de informação e comunicação e as possibilidades e mudanças de paradigmas na construção de uma Escola Aprendente.

O termo Sociedade da Informação, programa proposto em diversos países, apresenta um novo paradigma, onde as tecnologias voltam-se tanto para a economia, tecnologia, educação, cultura, cidadania, pesquisa e desenvolvimento. Todavia é no conceito de Sociedade do conhecimento que Bonilla disserta sobre a importância de saber gerar conhecimento sobre seu contexto, seu mundo, utilizando-o, assim, para produzir transformações sociais, culturais, e do próprio conhecimento. Uma escola precisa, para ela, portanto, tornar-se uma Comunidade do Conhecimento, uma Escola Aprendente.

Nos capítulos I, II e III, Bonilla aborda a própria sociedade contemporânea e suas implicações e possibilidades na Educação, buscando, através da percepção do contexto em que está submersa, mapear as demandas e potencialidades, dentro e fora da escola, para além da realidade constituída, crendo em novos caminhos e numa nova cultura frente às mudanças e necessidades contemporâneas.

Os capítulos IV, V e VI, trazem os desafios para a viabilidade de uma verdadeira Escola Aprendente. Os jovens e suas concepções de lazer e escola, sua relação mais estreita com as tecnologias, os chamados nativos digitais (Marc Prensky, 2001), suas interações com professores e as práticas pedagógicas. Os professores, por sua vez também são alvo de reflexão e estudo nesta obra, em meio às mudanças propostas, o estudo busca compreender e registrar a perspctiva dos mediadores nesse contexto, escola, pais, alunos e ele mesmo enquanto educador.

Contudo, para que haja uma verdadeira e consciente inclusão digital, se faz necessário começar justamente por esses mediadores. Os professores, em sua maioria, às margens desse mundo digital, não compreendem a dimensão desse trabalho. Já nomeados imigrantes digitais (Marc Prensky, 2001), ainda percebem as novas tecnologias como instrumentos e não incorporando, estas, como novas formas de pensamento, organização e construção de conhecimento, não dando-lhes as dimensões mais amplas que podem reestruturar a própria educação.

Esses capítulos buscam, ainda, fazer a leitura dos conceitos de linguagens, tecnologias e racionalidade e tudo o que deles fazem parte, onde o aprendizado está em transformação, impregnado de novas possibilidades.

Surge uma nova perspectiva de educação, educando e educadores, chamados por Bonilla de atores/autores do processo, capazes de não só socilaizar, compartilhar, interpretar ou agir, mas, de participar dessa construção, produzindo e transformando o mundo. Ela levanta a necessidade crucial de abrir caminho para as ressignificações do processo e da dinâmica educacionais, construindo um diálogo com seus pares e as próprias TCI.

Por fim, os capítulos seguintes, VII e VIII, trazem as possibilidades quanto ao trabalho dos professores, o movimento desencadeado através de produção de conhecimento, cultura e ressignificação da ação pedagógica, das relações estabelecidas dentro da escola, e da aproximação da escola com o mundo à sua volta. Para tanto, a organização e a articulação nos mais diversos aspectos são fundamentais, através de políticas educacionais, implementando programas, favorecendo a formação dos educadores, reorganizando as escolas e os espaços de aprendizagem, intervindo na sala de aula e suas relações.

Vale ressaltar que, um ponto forte do discurso de Bonilla é a percepção de que utilizar as tecnologias remete à substituição de retroprojetores, e outros equipamentos por novos, garantindo apenas uma novidade passageira.

Contudo, a real vivência é de um novo tempo, onde a diversidade dialoga com as mais amplas possibilidades de experiências, interrelações, produções e construções, abrindo espaço dentro das sociedades do conhecimento para a conexão de idéias, sujeitos, competências e aprendizagens de dentro para fora e de fora para dentro dos muros das escolas, favorecendo o desenvolvimento de seres mais articulados e capazes, os quais terão nos seus educadores, em formação contínua, os mediadores desse novo mundo que se abre à sua frente.

Resenhista: Luciana Marinho Costa, aluna do Curso de Especialização em Tecnologia e Novas Educações da Faculdade de Educação da UFBA

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Evolução..... Cibercultura...... Onde chegaremos

Do  termo Cibercultura  pode se entender por a forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base digitais com convergência das telecomunicações com a informática utilizado no espaço eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a utilização da internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo (das relações sociais e da formação de comunidades em ambientes de rede promovendo assim a interação virtual). Este  termo Cibercultura se relaciona diretamente com à dinâmica  Política, Antropo-social, Econômica e Filosófica dos indivíduos conectados em rede. A Cibercultura é a cultura contemporânea fortemente marcada pelas tecnologias digitais. Ela é o que se vive hoje atrvés da TCI’s, ou seja, todo tipo de informação e comunicação que fazemos e ou trocamos atraves de computadores e celulares e aparelhos  similares conectados a internet,  assim percebemos que a Cibercultura está presente na vida cotidiana de cada indivíduo em suas relações sociais. É uma nova forma de comportamento.
Aula 3 Conceitos da Cibercultura Módulo 1.

Velho? Fixo? Novo? Flexível?

 Velho? Novo? Fixo? Flexível?

O conceito de verdades fixas e imutáveis já não é mais aceito, as ciências que vêm liderando investigações que trazem como prioridades os acontecimentos, a subjetividade, a imaginação, a invenção, a criatividade como elementos constitutivos de novas possibilidades éticas para as novas formas da construção do conhecimento científico e impondo um novo conceito de inteligibilidade. É Necessário que o mundo seja pensado como processos integrados e não como estruturas fixas. A metáfora do relógio perfeito já não serve mais para analisar os padrões globais complexos do mundo contemporâneo. Pois o todo hoje não é mais a simples soma das partes. Com uma mudança radical dos ideais e valores da humanidade, poderemos promover um novo avanço no padrão de estudo das ciências que proponha a efetiva resolução dos problemas da humanidade. Dessa forma, a ciência alcançará um patamar ético aceitável para a convivência pacifica entre homem e natureza.

Aula 2 Logos Contemporâneo. Modulo 1


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Módulo 1 - 28 de Janeiro de 2011



Aprendendo a Ler e Escrever com as TIC’s




É preciso aprender que a escrita e a leitura seja mais que um ato de fazer, é necessário que seja um instrumento de aprendizagem, critico e de avaliação, onde os alunos devem examinar, organizar, analisar e sintetizam suas idéias. E cabe ao professor repensar nas habilidades que deseja auxiliar os seu alunos a desenvolver. Dessa forma a leitura e escrita, não serão ensinadas-repassadas aos alunos como uma receita ou fórmula prontas, mas construídas como possibilidades estratégicas de comunicação, interação. Com o avanço das tecnologias os atos de ler e escrever passam a ser, ao mesmo tempo, individual e coletivo, pois se baseiam em reflexões pessoais e impessoais, na medida em que a internet proporciona um “mundo” informações e conteúdos para construção subjetiva do saber de cada individuo e a construção coletiva na medida que esses novos saberes são socializados por meio dessa tecnologia interativa (blog, sites, jogos, tudo online), dessa forma as “atividades” se tornam mais dinâmicas, virtuais, interessantes e atuais.

Assim poderemos ajudar nossos alunos a se virtualizarem “(lendo)” e a se atualizarem “(escrevendo)” usando as TIC’s.