terça-feira, 7 de setembro de 2010

Módulo 3: Corpo, fragmentos e ligações: a micro-história de alguns órgãos e de certas promessas.

Corpo, fragmentos e ligações: a micro-história de alguns órgãos e de certas promessas.


                                                                              Ieda Tucherman

“ O homem é um ser que não tem limites: por que é um ladrão, um ser artificioso, um ser da farsa, da mimesis, da técnica” (Stiegler, 2004)

No texto a autora trata que o homem busca de todas as formas reverter suas fraquezas através do uso das tecnologias que desenvolve para consertar, corrigir e aprimorar o uso do seu corpo. O estudo nas áreas da biologia molecular, bioengenharia, robótica, nanotecnologia, genética entre outras reinventamos órgãos e membros artificiais, para sermos livres das (d)eficiências do nosso corpo frágil.

Dessa forma nos tornamos homens - maquinas do ser hibrido: ser vivo/não vivo, natural/artificial, natureza/cultura, orgânico/inorgânico. Assim como no cinema a ficção cientifica invade a vida real para a potencialização do humano que não consegue viver mais sem as maquinas que lhe dão suporte para vencer as diversidades encontradas no seu meio ambiente. Estamos nos tornando avatares no nosso jogo da vida.

Artigo contido no livro Corpos mutantes: ensaios sobre novas (d) eficiências corporais / organizado por Edvaldo souza Couto e silvana Vilodre Goellner-2.ed.- Porto Alegre:Editora da UFRGS,2009.

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